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domingo, 13 de outubro de 2013

Nossa Senhora




13 de Outubro de 1917 
A sexta e última aparição de Nossa Senhora de Fátima


As aparições de Nossa Senhora, em Fátima são consideradas como sendo a mais profética aparição dos últimos tempos!

No dia 13 de Maio de 1917, três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos  (10 anos), Francisco Marto  (9 anos) e Jacinta Marto   (7 anos),  afirmaram ter visto  "...uma senhora mais branca que o Sol" sobre uma azinheira de um metro ou pouco mais de altura, quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, lugar de Aljustrel, pertencente ao conselho de Ourém, Portugal.
Lúcia via, ouvia e falava com a aparição, Jacinta via e ouvia e Francisco apenas via, mas não a ouvia.
As  aparições  repetiram-se nos  cinco  meses  seguintes e seriam portadoras  de  uma  mensagem  ao mundo. A 13 de Outubro de 1917  a aparição disse-lhes ser aNossa Senhora do Rosário. 

Sexta e última aparição: 13 de outubro de 1917

Já era o outono. Uma chuva persistente e forte transformara a Cova da Iria num lamaçal e encharcava a multidão de 50 a 70 mil peregrinos, vindos de todos os cantos de Portugal . Assim que chegaram os videntes, Lúcia pediu que fechassem os guarda-chuvas para rezarem o Terço. E, pouco depois, houve o reflexo de luz e Nossa Senhora apareceu sobre a carrasqueira.

    "Quero dizer-te  que  façam aqui uma  capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o Terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas."

Ao pedido de cura para uns doentes e conversão para alguns pecadores, Nossa Senhora respondeu:

"Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados".

E tomando um aspecto triste, Ela acrescentou:

"Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido".

E, abrindo as mãos, fê-las refletir no sol, e enquanto Se elevava, continuava o reflexo da sua própria luz a projetar-se no sol

Visões de cenas simbolizando os Mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos do Rosário


Chovera durante toda a aparição. Lúcia, no término de seu colóquio com Nossa Senhora, gritara para o povo: "Olhem para o sol!" Rasgam-se as nuvens, e o sol aparece como um imenso disco de prata. Apesar de seu intenso brilho, pode ser olhado diretamente sem ferir a vista. As pessoas o contemplam absortas quando, de súbito, o astro se põe a "bailar". Gira rapidamente como uma gigantesca roda de fogo. Pára de repente, para dentro em pouco recomeçar o giro sobre si mesmo numa espantosa velocidade. Finalmente, num turbilhão vertiginoso, seus bordos adquirem uma cor escarlate, espargindo chamas vermelhas em todas as direções. Esses fachos refletem-se no solo, nas árvores, nos arbustos, nas faces voltadas para o céu, reluzindo com todas as cores do arco-íris. O disco de fogo rodopia loucamente três vezes, com cores cada vez mais intensas, treme espantosamente e, descrevendo um ziguezague descomunal, precipita-se em direção à multidão aterrorizada. Um único e imenso grito escapa de todas as bocas. Todos caem de joelhos na lama e pensam que vão ser consumidos pelo fogo. Muitos rezam em voz alta o ato de contrição. Pouco a pouco, o sol começa a se elevar traçando o mesmo ziguezague, até o ponto do horizonte de onde havia descido. Torna-se então impossível fitá-lo. É novamente o sol normal de todos os dias.

O ciclo das visões de Fátima estava encerrado.
Os  prodígios  haviam durado  cerca de 10 minutos. Todos  se  entreolhavam  perturbados.  Depois, a alegria  explodiu:   "O milagre! As crianças tinham razão!"   Os gritos de entusiasmo ecoavam pelas colinas   adjacentes, e  muitos  notavam  que  sua  roupa,  encharcada  alguns  minutos  antes,  estava completamente seca.
O milagre do sol pôde ser observado a uma distância de até 40 quilômetros do local das aparições.

O jornal “o século” de grande circulação em Portugal, documentou esse espetacular milagre do sol, e publicou uma grande reportagem sobre esse impressionante acontecimento.



Página da edição de 29 de Outubro de 1917 da Ilustração Portuguesa com uma reportagem sobre o milagre.

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