Esse blog destina-se ao registro de acontecimentos da família Caffé além de coisas do cotidiano, diversão, arte, reflexão, passeios, música e tudo que chamar a nossa atenção.



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sábado, 31 de julho de 2010


Feliz Aniversário Karina!!
 

Desejamos que tenha um dia de muita festa, rodeada das pessoas que tanto ama e dos amigos queridos. 
Que Deus derrame muitas bençãos na sua vida para que continue sendo uma pessoa alegre e feliz.
PARABÉNS!!!
Beijos

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cadeira: Antes e Depois


Com um tecido bem colorido, dá pra você fazer uma bela transformação naquela cadeira do seu cantinho de trabalho,que já está bem surrada. Achei esta dica na net: http://tofustudio.com.br/, e partilho com vocês…

1. Tirando os grampos da guarnição de borracha e desparafusando o encosto. Muita paciência.


2. Desparafusando o assento.


3. Grampeando o tecido (é preciso usar um grampeador de tapeçaria e esticar bem o tecido, sem deformar a estampa) e aparando os excessos:


4. Recolocando a guarnição:

O serviço é moleza, é relativamente rápido, mas exige paciência e cuidado para não machucar as mãos!

Espero que tenham gostado, agora é só tomar coragem, e mãos à obra.
Beijos

quinta-feira, 29 de julho de 2010


Os cintos são ótimos para dar um plus no visual. Aprenda como usá-los
 

Foi-se o tempo em que o cinto era usado para manter a calça no lugar. Hoje em dia, o acessório serve para dar uma graça a mais às produções e marcam, ou deslocam, a cintura em looks com saias, vestidos, shorts e camisas, além de ficarem muito charmosos em cima de cardigãs de lã ou algodão. Mais: não precisa nem usá-los afivelados. Um nó pode muito bem fazer as vezes da fivela.

Para usar já, escolha os mais finos e continue usando até o ano que vem. Segundo a passarela da Prada (inverno 2011), a próxima estação no hemisfério Norte também vem com acessórios estreitos, como se fossem fitas delicadas, com direito a lacinho e tudo! Verniz, píton, pele, corda, plástico, metalizados... Você pode escolher o modelo que mais gostar e for adequado com o restante do visual. "Não precisa se preocupar em combinar com sapato e bolsa", diz Gloria Kalil - aliás, um cinto de estampa de onça, por exemplo, é muito bem-vindo em um look monocromático em preto ou cinza.

Mas, apesar da variedade de opções de modelos e maneiras de usá-los, não é toda mulher que fica bem com o acessório: os cintos cortam a silhueta e podem ressaltar pequenas desproporções. Cada tipo físico pede uma largura e um uso diferente. Olha só:

. Mulheres de tronco curto e pernas longas devem escolher cintos finos, como os da moda, e atá-los nos quadris ou um pouco acima, evitando que se perceba o pouco comprimento do corpo.


 
 
. Os cintos soltos são ótimos para quem tem pouco bumbum. E, acredite, também para quem tem muito bumbum. Mulheres com corpo violão não podem marcar a cintura, senão, os quadris vão parecer ainda maiores.
     
. Quem tem seios grandes não fica bem com os modelos largos ou logo abaixo do busto; o corpo vai parecer mais curto. 
  
. E, gordinhas, não tenham medo dos cintos. Um de largura média ajuda a dar forma à silhueta e afinar a cintura.
 
E não esqueça: independente de seu biótipo, “o que vale é parar em frente ao espelho e ver o que cai melhor com a sua silhueta, não há ninguém que conheça melhor as nossas proporções do que nós mesmas”, ensina Gloria Kalil.

Fonte: http://chic.ig.com.br
 

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Reverência ao Destino...

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por atitudes e gestos o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém, dizer o que ele deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando for preciso. E com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer. Ou ter coragem pra fazer.

Fácil é demostrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer ” oi " ou ” como vai ? "
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo, como uma corrente elétrica, quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que se deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que somente uma vai te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata.
(Desconheço o Autor - Não é de Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Lembranças - Por Iram (2)


Meu dia de artista de Teatro

Lá em casa, quase todas as minhas irmãs sempre se envolveram em alguma coisa relacionada com as artes, seja participando de teatro, festival de música, dança, desfiles, etc., etc..

Eu, além de cantar em serenatas com Aroldo e Germano, dois grandes amigos, só lembro de uma vez que participei de uma festividade no Pio XI, em que os Cruzados (grupo do qual eu fazia parte) iria encenar uma peça de teatro (me parece que era um musical).
 
Estava definido que eu, juntamente com mais três rapazes (garotos?), deveríamos aparecer, em um dado momento da cena, colocando a cabeça em um dos lados do palco (dois de cada lado). Estávamos com as caras pintadas de preto e dizíamos um texto que não lembro mais do seu conteúdo.

Como sempre fui um cara “muito atarefado”, não devo ter ensaiado muito bem a parte que me cabia, pois tão logo terminei esta apresentação, tratei logo de correr e lavar o rosto retirando a tal pintura. Qual não foi minha surpresa, quando nos chamaram para outra participação e lá fui eu entrar em cena, de cara lavada.

Acho que foi por isso que meu trabalho em teatro não foi adiante. Prá mim, o que valia mesmo era o palco da vida.
Feliz Aniversário Carlos Roberto!


Desejamos muitas felicidades, paz, alegria e que
 a sua vida seja repleta de emoções, alegrias e conquistas. .
Que Deus ilumine sempre o seu caminho.
 Parabéns.
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segunda-feira, 26 de julho de 2010


A ARTE DE SER AVÓ
Raquel de Queiroz

Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu. É, como dizem os ingleses, um ato de Deus. Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto, como o filho adotado: o neto é realmente o sangue do seu sangue, filho de filho, mais filho que o filho mesmo...

Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações — todos dizem isto embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto — mas acredita.

Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores nem de paixões: a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meus Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento a prestações, você não encontra de modo nenhum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aquelas crianças que você recorda.

E então um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis — aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário causaria escândalo e decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis. Aliás, desconfio muito de que os netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos.

No entanto — no entanto! — nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, a rival: a mãe. Não importa que ela seja sua filha. Não deixa por isso de ser mãe do seu neto. Não importa que ela ensine o menino a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha", e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais.

Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante dos triângulos conjugais.

A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe de comer, dá-lhe banho, veste-o. Embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.

Já a avó, não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto.
Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulitos. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso nos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia.

Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café — café! — mexer no armário da louça, fazer trem com as cadeiras da sala, destruir revistas, derramar a água do gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser e até fingir que está discando o telefone.

Riscar a parece com o lápis dizendo que foi sem querer — e ser acreditado! Fazer má-criação aos gritos e, em vez de apanhar, ir para os braços da avó e de lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna.

Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém esses prazeres não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós, com os seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto.

E quando você vai embalar o menino e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz: "Vó!", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.

E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe o castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade e apoio... Além é claro das compensações....

Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menininho — involuntariamente! — bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beiço pronto para o choro; e depois, o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, Vó?
Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.

O vapor Benjamim Guimarães

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Depois que contei a vocês da nossa linda viagem de vapor, encontrei na net várias reportagens sobre o Vapor Benjamim Guimarães, e resolvi postar aqui para vocês.

O vapor Benjamin Guimarães é o remanescente de um grupo de 30 vapores que entre 1930 e 1960 navegaram o Velho Chico (como é chamado o São Francisco). A hidrovia era o único meio de ligação entre as regiões sudeste e nordeste do Brasil. Cargas e passageiros eram levados, desde Pirapora (onde começa o trecho navegável do rio) até Juazeiro (BA)/Petrolina (PE). Credita-se à navegação o desenvolvimento sócio-econômico do médio e baixo São Francisco.

Por várias décadas, o Benjamim Guimarães foi utilizado no transporte de cargas e passageiros no trecho Pirapora - Juazeiro, no Norte da Bahia, chegando a navegar com centenas de tripulantes à bordo que se dividiam em 1a , 2a e 3a classes.

No início dos anos 80, com a decadência da navegação no São Francisco, o vapor passou a ser utilizado em passeios turísticos e as viagens tornaram-se cada vez menos freqüentes.

O Benjamim Guimarães é o último exemplar movido a lenha existente no mundo. Tem capacidade para 140 pessoas, entre tripulantes e passageiros e consome 01 m³ de lenha por hora. De acordo com as normas de segurança da Marinha, nas atuais condições em que se encontra, o Vapor está autorizado a navegar na chamada área 01: rio, lago e correnteza que não tenham ondas ou ventos fortes.

Hoje, o Benjamim Guimarães faz rotineiramente passeios públicos, tornando-se um dos principais atrativos turísticos de toda a região do Norte de Minas.
Fonte: http://www.pirapora.mg.gov.br
Veja aqui o vapor em movimento, e o som do seu saudoso apito.

Uma bela recordação, para os mais velhos, e para os mais novos, uma ótima oportunidade para conhecer este último vapor movido a lenha existente no mundo.



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domingo, 25 de julho de 2010

Lembranças - Por Iram


André do Cavaquinho

Quem viveu em Petrolina nos anos 60 deve se lembrar, com certeza, de André do Cavaquinho.
Era considerado um “doido” não muito ofensivo mas que metia medo, principalmente nas estudantes do Maria Auxiliadora (um dos seus locais preferidos, alem da Catedral e do Palácio Episcopal).
Homem alto e de pernas compridas, quando estava “apertado” na sua “loucura” suas passadas eram bem largas!  
Usava roupas comuns, só que a sua lapela era adornada com vários crucifixos e medalhas de santos, que tilintavam pelas ruas durante as suas andanças.
Geralmente tocava seu cavaquinho pelas manhãs, com belos solos de musicas católicas, além de outras que não me recordo mais. No entanto, nos dias que estava “arretado”, principalmente quando alguém havia chamado a palavra mágica que o enfurecia - “CASCA DURA “- passava como uma bala em seus grandes passos, tocando geralmente uma música que dizia: “não há despertador que me faça acordar” e tome taram, taram , tam ,tam.......e ia atirando paralelepípedos no chão já que, acredito, não tinha coragem de atirar nas pessoas. (será?)
Falavam que os bolsos de suas calças não tinham forros ou eram furados e ele, quando estava parado, ficava com as mãos enfiadas fazendo o que se pode imaginar.
Era uma figura temida e querida, que desapareceu sem que se saiba o seu paradeiro.
Alguém sabe o que foi feito dele? 

sábado, 24 de julho de 2010

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MEIO OU DESCULPA?


Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu
sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo
menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma
relação amiga com seus filhos,
terá que se dedicar a isso, superar o cansaço,
 arrumar tempo para ficar com eles,
deixar de lado o orgulho e o comodismo.
Se quiser um casamento gratificante,
terá que investir tempo,
 energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia
 você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado
 diferente da maioria, você tem que ser especial.
 Se fizer igual a todo mundo,
 obterá os mesmos resultados.

Não se compare à maioria, pois,
infelizmente ela não
é modelo de sucesso. Se você quiser
atingir uma meta especial,
terá que estudar no horário em que os outros
estão tomando chopp com batatas fritas.
 Terá de planejar, enquanto os outros
permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam
 Sol à beira da piscina.

O mundo não está nem aí, se você está
 cansado ou triste, ele não para.
E quem vive lamentado ou reclamando da vida
 nunca vai conseguir chegar em lugar nenhum.

A realização de um sonho
depende de dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se
 realize por mágica,
mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira
ninguém de onde está, em verdade a ilusão
 é combustível dos perdedores pois..

Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA.

Roberto Shinyashiki
..
Conflito do Cérebro?

OBS: Para ver maior, clique na foto.
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"Pracas di avizus!!!"

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Recordando!!


Embora o III Festival de Música Brasileira tenha acontecido em 1967, quando eu ainda era criança, a musicalidade fazia parte da nossa vida em casa e esta não passou despercebida. Mesmo sem saber a letra, a melodia normalmente fica gravada em nossa mente.
Muito bom ter esse amor pela música e quando ela é de ótima qualidade, como esta de Chico Buarque, só temos é que postar aqui no Blog para recordar, curtir e compartilhar com todos vocês. Ficou maravilhosa a interpretação de Chico Buarque com o MPB 4.
Curtam!!
Beijos
 
Cris



Roda Viva
Composição: Chico Buarque

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...
O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...(4x)


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma linda viagem de Vapor pelo Rio São Francisco

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O rio São Francisco sempre foi um fascínio para nós, que morávamos às suas margens, em Petrolina. Muitas e muitas histórias sobre o rio nos encantava, principalmente as contadas por nosso pai que trabalhava viajando de vapor, (gaiolas, para muitos).

Uma única vez nas férias, meu pai resolveu levar minha mãe e algumas das filhas menores para um passeio enquanto ele ia a serviço. Nesta época, os menores eram: Ivone, Cristina e Rosângela, que ainda era de braço. Ficaríamos eu, Yara e Iram na casa da nossa vó Mariquinhas em Juazeiro. Eu fiquei frustadíssima, pois estava numa posição intermediária entre os maiores: Yara e Iram e as menores, que iam viajar. Batí o pé, insisti e foi o jeito me levarem.

Que viagem maravilhosa!! Acho que eu fui a que mais curti. Tudo era novidade e éramos o xodó de todos os tripulantes e passageiros que subiam e desciam em varias cidades.

Explorávamos tudo e eu ficava horas apreciando a paisagem e imaginando-me nos lugares onde passávamos. Como seria morar aqui? Como se divertiam? Como viviam aquelas pessoas? Muitas e muitas vezes parávamos só para deixar ou pegar mercadoria e eu ficava olhando as lavadeiras na beira do rio, crianças brincando na água, e muitas vezes, quando o cais era alto, as crianças descia de barriga pela areia até cair no rio. Morria de inveja. Quando demorávamos mais, podíamos também tomar um banho no rio, e conversando com Ivone, ela me diz que lembra perfeitamente do sabonete Phebo, com que mainha nos ensaboava.

Quando estávamos chegando em uma cidade ribeirinha o vapor soava um longo apito avisando da sua chegada. Olhávamos para o cais e uma grande multidão estava lá; uns esperando para embarcar e a grande maioria apreciando, e esperando que a âncora fosse lançada, e aí os marinheiros se jogavam na água e nadavam até a margem, segurando uma grossa corda e puxavam o vapor até encostar no cais. Eles colocavam uma prancha de madeira, ligando o vapor à terra firme para que as pessoas subissem ou descessem do vapor. Aí podíamos desembarcar e passear pela cidade. Depois que embarcavam e desembarcavam todas as mercadorias, tocavam o apito três vezes, para avisar que já estava de saída.

Nestes desembarques, meu pai nos levava a vários pontos da cidade e me admirava de como ele conhecia muita gente, pois ele sempre fazia aquele mesmo percurso. Na noite em que ficávamos aportados para dormir em algumas daquelas cidades ou vilarejos, ouvíamos o barulho da sanfona tocando e eu ficava louca para ver tudo aquilo. Muitos marinheiros desciam para bebericar e dançar, e eu ficava só imaginando.

Inventávamos mil brincadeiras para passar o tempo e uma que me lembro era a da pescaria, queríamos muito imitar o que a gente via. Colocávamos todos os nossos calçados no chão da cabine, subíamos no beliche e ficávamos nos entretendo querendo pescar as sandálias e os sapatos, com o gancho do cabide amarrado em uma tira de pano. Um dia fizemos uma traquinagem: subimos no vaso sanitário, do banheiro que ficava ao fundo do vapor, e pela janela, vimos a imensa roda girando, um perigo imenso.


Um lugar também proibido para nós, era perto das caldeiras, onde o fogo era alimentado pelas lenhas que abarrotavam a frente do vapor, e faziam a grande roda mover. Era um lugar quentíssimo.

Lembro-me de um dia em que o vapor encalhou, em alguns trechos, o rio não era tão fundo, vi o esforço que todos faziam para empurrar de lá e de cá com umas imensas varas, não via nenhum de cara feia mas brincando, contando histórias e muitos passageiros apreciando o trabalho, acho que estavam todos tranqüilos porque devia ser uma coisa normal, quando o rio não estava muito cheio. Eu amei ver o vapor parado naquela areia branquinha e saber que a gente podia andar por ali. Apesar do transtorno para eles, eu amei aquele dia.

Adorava conversar com o comandante, com a tripulação e vê a entrada e saída de passageiros. Sempre fazia amizade com alguns deles e sentia quando eles iam embora.

O jantar era servido às 6 horas em ponto e nós, crianças sentávamos à mesa, às 5 horas. Achava estranhíssimo jantar à tarde. Sempre dava um jeito de estar também presente nas refeições dos adultos bisblhiotando, passando em cada mesa querendo fazer amizade com todos e ouvindo uma história daqui e outra dali, e achava interessantíssimo quando via um colocar farinha na sopa, ou jantar de colher invés do garfo e faca, Adorava tudo aquilo. Das refeições, Ivone lembra que tínhamos um lanche às 3 horas, e que ela se encantava porque vinha biscoito e doce por uma espécie de elevador de roldana, que subia da cozinha, que ficava na parte de baixo, até o convés onde fazíamos a refeição.

Muitas e muitas coisas maravilhosas poderia contar desta viagem encantada, cujo destino era Pirapora-MG: a visita a cidades de Barra, Xique Xique, a linda igreja incrustada na gruta em Bom Jesus da Lapa, lembrada por Ivone, e alguns dias que ficamos ancorados em Pirapora. Acho que a viagem de ida e volta durou todo o mês de férias.
Igreja do Bom Jesus da Lapa

Boas lembranças.
Beijos,
Grácia

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Só nordestino entende!!


Oxente! 
É um verdadeiro dialeto.

Se é miúdo é pixototinho.
 Se é pequeno é cotôco. 
Se é alto é galalau. 
Se é franzino é xôxo. 
Tudo que é bom é massa. 
Tudo que é ruim é peba. 
Rir dos outros é mangar. 
O bobo se chama leso. 
E o medroso chama frouxo.
Tá torto é tronxo. 
Vai sair diz vou chegar.
Dar a volta é arrodeio. 
Se é longe é o fim do mundo. 
Dinheiro é bufunfa. 
Caba sem dinheiro é liso. 
Pernilongo é muriçoca. 
Chicote se chama peia. 
Quem dá furo é fulêro. 
Sujeira de olho é remela ou argueiro. 
Gente insistente é pegajosa. 
Agonia é aperreio ou gastura. 
Meleca se chama catôta. 
Gases se chamam bufa. 
Catinga de suor é inhaca.
Mancha de pancada é roncha. 
Palhaçada é munganga. 
Desarrumado é malamanhado. 
Pessoa triste é borocoxô. 
E então é iapôis. 
Pois sim é não concordo.
Pois não é estou as ordens. 
Correr atrás de alguém é dar carreira.
Passear é bater perna.
Fofoca é resenha. 
Estouro se chama pipôco. 
Confusão é rolo. 
Travessura é presepada. 
Gente complicada é nó cego. 
Paquerar é se inxerir. 
Distraído é aluado.
 
Fonte: http://paullorobert.blogspot.com
 

terça-feira, 20 de julho de 2010


Dia Internacional da Amizade!!



Precisa-se de Um Amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano,
basta ter sentimentos, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros,
de sol, de lua, de canto, dos ventos
e das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor por alguém,
ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar
a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão,
nem é imprescindível que seja de segunda mão.
Pode já ter sido enganado,
pois todos os amigos são enganados.
Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro,
mas não deve ser vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e,
no caso de assim não ser,
deve sentir o grande vazio que isso deixa.
Deve ter ressonâncias humanas,
seu principal objetivo deve ser o de ser amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes e
compreender o imenso vazio dos solitários.
 

Deve gostar de crianças e lamentar
os que não puderam nascer.
Que saiba conversar de coisas simples,
de orvalho, de grandes chuvas
e de recordações da infância.
Precisa-se de um amigo para não enlouquecer,
para contar o que se viu de belo e triste durante o dia,
dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar das ruas desertas, de poças de água
e dos caminhos molhados, de beira de estrada,
de mato depois da chuva,
de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver,
não porque a vida é bela,
mas porque já se tenha um amigo.
Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.
Para não se viver debruçado no passado
em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo e chorando,
mas que nos chame de amigo,
para se ter consciência de que ainda se vive.

Adaptação do Texto de Carlos Drumonnd de Andrade
Fonte: http://www.amorepaixaomensagens.com.br

domingo, 18 de julho de 2010

O Tempo - Razões para rápidos Natais
Aldo Novak


 "O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos. Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio, você começará a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea. Então... quando tempo suficiente houver passado, você perderá completamente a noção das horas, dos dias ou anos.

Estou exagerando para efeito didático, mas em essência é o que ocorreria. Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e da repetição de eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol. Se alguém tirar estes sinais sensoriais da nossa vida, simplesmente perdemos a noção da passagem do tempo.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você tem que considerar : nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho. Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia. Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar, conscientemente tal quantidade. Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia. Para que não fiquemos loucos, o cérebro faz parecer que nós não vimos, não sentimos e não vivenciamos aqueles pensamentos automáticos, repetidos, iguais.

Por isso, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. É quando você se sente mais vivo. Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e "apagando" as experiências duplicadas.


Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente.

Quando começamos a dirigir, tudo parece muito complicado, o câmbio, os espelhos, os outros veículos... Nossa atenção parece ser requisitada ao máximo. Então, um dia dirigimos trocando de marcha, olhando os semáforos,lendo os sinais ou até falando ao celular (proibido no Brasil), ao mesmo tempo. E você usa apenas uma pequena "área" da atenção para isso.

Como acontece? Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas(você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência). Em outras palavras, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para mente.

Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa... são apagados da sua noção de passagem do tempo... Porque estou explicando isso? Que relação tem isso com a aparente aceleração do tempo? Tudo.

A primeira vez que isso me ocorreu foi quando passei três meses nas florestas de New Hampshire, Estados Unidos, morando em uma cabana. Era tudo tão diferente, as pessoas, a paisagem, a língua, que eu tinha dores de cabeça sempre que viajava em uma estrada, porque meu cérebro ficava lendo todas as placas (eu lia mesmo, pois era tudo novidade, para mim). Foram somente três meses, mas ao final do segundo mês eu já me sentia como se estivesse há um ano longe do Brasil. Foi quando comecei a pesquisar a razão dessa diferença de percepção.

Bastou eu voltar ao Brasil e o tempo voltou a "acelerar". Pelo menos, assim parecia.


Veja, quando você começa a repetir algo exatamente igual,a mente apaga a experiência repetida. Conforme envelhecemos, as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações... enfim... as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano ou, para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a r-o-t-i-n-a.
Não me entenda mal. A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida,seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos."


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