Um SÃO JOÃO diferente.

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Estou em Natal, vim passar o feriado de São João. Na verdade,  aqui não teve feriado, ou melhor, nem ao menos festa de São João.

Saí do Recife no dia 23, véspera de São João, 1 hora da tarde. O início da viagem já foi um sufoco, pois quando chegamos na Av. Recife já havia um grande acúmulo de veículos por causa das festas em Gravatá, Caruaru e outras cidades do interior, onde o São João é comemorado intensamente. Quando chegamos na BR o engarrafamento já estava grande.

Saímos do tumulto depois que passamos da entrada da BR 232,  que dá acesso a estas cidades, já que íamos pegar a 101.

Durante todo percurso até Natal foi um sufoco: engarrafamento por causa de um acidente, por causa de obras na nova estrada e, quando chegamos em João Pessoa, passamos 1 hora de relógio a passos de cágado, num engarrafamento monstruoso que só teve fim quando chegamos à entrada da BR que leva à Campina Grande, aí sim, um São João mais do que famoso.

Já chegamos em Natal à noite, coisa que não esperávamos.

Já acomodados, fomos conhecer o Hotel, jantamos e fomos dormir.

O Hotel valeu a pena, é lindo.

Acho que nunca passei um São João sem me aperceber deste jeito, eu que adoro as festas juninas. Meu filho Renato, que mora aqui, chegou a me dizer que estava tão desligado de São João, que tinha ido comprar o pão e viu uma fogueira acesa, e achou que estavam queimando lixo, de tão desabercebido que é o São João aqui.

Me lembro que, desde criança em Petrolina, acendíamos fogueiras, soltávamos fogos, dançávamos quadrilhas e a cidade era uma animação só.

Foto ilustrativa

Já morando em Recife, nunca deixei de arrumar uma mesa com pratos típicos: canjica, milho assado e cozido, bolo de milho, etc, mesmo que só estivesse a família.

Foto ilustrativa

Foi meio estranho passar o São João desta forma, mas muito feliz por ter vindo ver meu filho e passear nesta bela e alegre cidade.

Aqui já na quinta feira: Carlos Roberto e Renato

By Grácia

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