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sábado, 27 de julho de 2013

Dicas


Manual prático para iniciantes no mundo dos vinhos

Glamour foi até Mendoza, na Argentina, conhecer a nova safra da vinícola boutique Terrazas de los Andes, do grupo LVMH. Entre uma taça de malbec e um gole de cabernet sauvignon (se você desconhece essas palavras, não desgrude os olhos das próximas linhas MESMO!), preparamos um guia com dicas de ouro para qualquer pessoa mostrar que sabe do assunto – pelo menos para começar a noite! 


1) A cartela à sua disposição
Podemos dividir os vinhos em quatro categorias
- Tinto: a fermentação do mosto (o suco de uva que inicia o processo) ocorre em contato com as cascas, de onde vem a cor da bebida.
- Branco: o mosto é fermentado sem contato com as cascas. As uvas podem ser brancas ou tintas.
- Rosé: é feito a partir de uvas tintas, mas, neste caso, o contato do mosto com as cascas acontece por um curto espaço de tempo.
- Espumante: é um vinho comum ao qual é adicionado uma mistura de cana de açúcar e leveduras chamada liqueur de tirage. A substância gera uma segunda fermentação, cujo resultado é o gás carbônico (que transforma a bebida em espumante).

2) Uvas: as protagonistas da história
As principais uvas usadas na produção de vinho branco são: chardonnay (também é um importante ingrediente do champanhe), chenin blanc (dá origem a vinhos secos e doces), pinot blanc (aqui a bebida é mais leve e frutada) e sauvignon blanc (é ácida e fresca). Já na elaboração de vinhos tintos as variedades mais famosas são: cabernet sauvignon (origina o seco mais difundido pelo mundo), lambrusco (típica na Itália), malbec (produz vinhos com aromas florais), merlot (é semelhante à cabernet sauvignon, mas com sabor mais leve), periquita (gera o superfamoso vinho português), pinot noir (alguns dos vinhos mais caros do mundo vêm dela) e syrah (tem gosto forte de especiarias).

3) De frente com a prateleira. O que fazer?
Boas marcas investem em rótulos bem detalhados. A etiqueta contém importantes informações sobre o vinho, como região de origem, nome do fabricante, ano de produção, variedade de uva usada, graduação alcoólica e identificação do engarrafador. “Se você não consegue interpretar tudo que está escrito no rótulo, guarde o nome dos fabricantes dos vinhos que você já provou e aprovou. Outra opção é ir direto nos produtores mais famosos. O vinho pode não fazer seu estilo, mas é um produto de qualidade e a chance de seus convidados gostarem é maior”, sugere Nicolas Audebert, chefe de enologia da vinícola Terrazas de los Andes.

4) Preço é documento?
Acredite, não! Mas numa coisa os enólogos são categóricos: se você puder abrir a carteira (mais de US$ 15 já é um valor razoável), a chance de ter um produto de qualidade é bem maior.

5) E o tempo? Faz o vinho ficar melhor?
Depende. “O bom vinho é aquele que tem a capacidade de envelhecer com qualidade. Ou seja, você pode tomá-lo hoje ou daqui a 20 anos. Mas o perfil da bebida não vai ser o mesmo! Com o tempo ela vai ficando mais encorpada, mais intensa. Cabe a cada pessoa experimentar e descobrir a que mais lhe agrada. Vinho bom é aquele de que você gosta”, explica Nicolas. É, amiga, o jeito vai ser experimentar!

6) Como devo armazenar meus vinhos?
Guardá-los em uma adega climatizada é o ideal, mas ok, nós sabemos que no mundo real pouca gente consegue ter um espaço desses dentro de casa. Por isso, se ligue nas seguintes dicas: para começar, deixe as garrafas na posição horizontal, assim a rolha fica em contato constante com o líquido. Caso ela resseque, o ar de fora pode entrar na garrafa, e aí... bye bye, vinho! Na medida do possível, armazene o produto em locais onde a temperatura não varie muito – 15°C é o ideal –, e evite ambientes com muita claridade. Na hora de servir, atenção à temperatura também. Para os tintos, o ideal é entre 15°C e 17°C. Se escolher um branco, mantenha-o entre 10°C e 12°C – o rótulo, muitas vezes, vem com esta informação.

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