Esse blog destina-se ao registro de acontecimentos da família Caffé além de coisas do cotidiano, diversão, arte, reflexão, passeios, música e tudo que chamar a nossa atenção.



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segunda-feira, 24 de setembro de 2012




"E quando eu partir
Os lenços e retratos se guardem 
na mesma caixa de lágrimas.

Que o mar continue
E que nada pare, nem você.

Que o vento brinque como sempre.
E se houver trovões, que toquem
Se houver relâmpagos, que brilhem
E se nada houver que seja o nada que reine.

E que minhas coisas nada lembrem, 
para não voltar os meus pensamentos loucos, 
pois parto para não voltar.

E quando eu partir, 
quero que não me olhes, nem me perdoes.

E que a chuva me faça ser esquecido.
E que nunca lembres de ter em mim vivido.
E que nunca me olhes como um ser perdido.

E quando eu partir só, 
não quero preces, desculpas, nem pedidos...
Irei só, assim como vim.
Assim como deveria ter vivido."

(Desconheço o autor)

♠ ♣ ♠

3 comentários:

Grácia disse...

Amo este texto!!!!!
Todas as palavras se encaixam perfeitamente, nada é perdido, nada está fora de lugar.
Beijos

Regina disse...

Muito lindo!

Cristina disse...

Profundo e revelador...