"E quando eu partir
Os lenços e retratos se guardem
na mesma caixa de lágrimas.
Que o mar continue
E que nada pare, nem você.
Que o vento brinque como sempre.
E se houver trovões, que toquem
Se houver relâmpagos, que brilhem
E se nada houver que seja o nada que reine.
E que minhas coisas nada lembrem,
para não voltar os meus pensamentos loucos,
pois parto para não voltar.
E quando eu partir,
quero que não me olhes, nem me perdoes.
E que a chuva me faça ser esquecido.
E que nunca lembres de ter em mim vivido.
E que nunca me olhes como um ser perdido.
E quando eu partir só,
não quero preces, desculpas, nem pedidos...
Irei só, assim como vim.
Assim como deveria ter vivido."
(Desconheço o autor)
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3 comentários:
Amo este texto!!!!!
Todas as palavras se encaixam perfeitamente, nada é perdido, nada está fora de lugar.
Beijos
Muito lindo!
Profundo e revelador...
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