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domingo, 22 de abril de 2012



Receitas caseiras à base de plantas e raízes aprovadas pela ciência


As receitas de família contra dores, gripe e insônia estão em alta. A ciência investiga plantas e raízes para tirar delas os melhores benefícios para sua saúde. Guarde esta lista de cuidados caseiros e use quando precisar de alívio.

Cólica menstrual

A bolsa de água quente continua sendo uma ótima aliada contra as dores abdominais: o calor relaxa a musculatura. Antes de aplicá-la, o reumatologista e clínico geral Aderson Moreira da Rocha, que preside a Associação Brasileira de Ayurveda, recomenda um chá forte de capim-limão. No Projeto Farmácias Vivas da Universidade Federal do Ceará, a planta, também conhecida como capim-santo, é empregada com sucesso no alívio das cólicas menstruais. “Ela é um leve analgésico e ainda reduz a contração do útero”, explica o médico. Ponha 1 xícara (café) de folhas frescas ou secas picadas em 1 xícara (chá) de água fervente. Abafe por cerca de dez minutos e tome. Depois, deite-se e mantenha a bolsa por 20 minutos sobre a região pélvica, numa temperatura que não irrite a pele.

Gripe forte

O alho, reconhecido há séculos como poderoso anti-inflamatório, pode ter suas virtudes potencializadas pelo gengibre fresco, a canela e o mel, ensina Aderson Moreira da Rocha. Os efeitos analgésicos e anti-inflamatórios do gengibre foram demonstrados por uma equipe do Tzu Hui Institute of Technology, em Taiwan, na China. A canela é famosa como bactericida, assim como o mel. O valor terapêutico do nobre produto das abelhas foi reconhecido por um estudo do Centro Médico Acadêmico de Amsterdã, na Holanda. “Juntos, eles formam um antigripal poderosíssimo”, explica o reumatologista. A receita é para lá de simples: junte 1 xícara de água, 1 dente de alho bem amassado, 1 pedaço de gengibre do tamanho de um dedo polegar, sem casca, cortado em rodelas, e 1 pedaço de casca de canela também do tamanho de um polegar. Ferva tudo por cinco minutos e coe. Ao servir, adicione 1 colher (sobremesa) de mel de eucalipto – ele não deve ser aquecido, sob pena de perder seus poderes. A bebida, além de excelente remédio natural, é muito saborosa.

Febre

Banho morno ajuda a derrubar a temperatura, constatou um estudo do Instituto Materno-Infantil Professor Fernando Figueira, em Recife, que acompanhou 120 crianças com a idade média de 3 anos. Mas em adultos é melhor fazer compressas nas axilas, no tronco e também no abdome com uma mistura de uma parte de álcool para dez partes de água, orienta o clínico geral, geriatra e gerontólogo André Jaime, presidente do Departamento de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. “O álcool evapora rapidamente e absorve calor, ajudando a baixar a temperatura”, diz. A medida pode ser adotada com tranquilidade em febres abaixo de 38 ºC ou nas mais altas até o antitérmico surtir efeito. Como a febre é uma reação do corpo a uma agressão, na maioria das vezes não basta combatê-la, é preciso tratar a causa. Então, se voltar a se sentir quente, avise o médico.

Insônia

Aquele leitinho morno que as avós nos davam antes de dormir na infância fica ainda melhor quando associado à noz-moscada. “Esse condimento é um sedativo leve; ajuda a conciliar o sono”, afirma Aderson Moreira. Ele ensina o modo de fazer: coloque 1 colher (café) rasa de noz-moscada em pó em 1 xícara de leite morno, misture e tome meia hora antes de deitar. Mas o consumo deve ser logo em seguida ao preparo. Outra receita que Aderson sugere resgatar: aromatizar o quarto com óleo essencial de lavanda uma hora antes de ir para a cama. Cientistas do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo demonstraram o efeito relaxante da substância em ratos de laboratório. Dilua três ou quatro gotas em água, ponha num aromatizador e deixe por alguns minutos. “É ótimo para aliviar a ansiedade e levar a um sono tranquilo”, garante o médico.

Garganta inflamada

O gargarejo com água morna e sal continua bem cotado, já que é um bom antisséptico e remove secreções. A temperatura da água também ajuda a relaxar a área, mas, para não errar na salmoura, André Jaime prefere recomendar soro fisiológico à temperatura ambiente. “Ele já apresenta uma concentração de sal que não irrita a mucosa da faringe”, explica.

(Depois postarei as outras receitas, também publicadas na Revista Cláudia - FEV/2012)


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