Esse blog destina-se ao registro de acontecimentos da família Caffé além de coisas do cotidiano, diversão, arte, reflexão, passeios, música e tudo que chamar a nossa atenção.



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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Lembranças


Compartilhamos com vocês o texto abaixo, que nos foi enviado por Iram, contando uma experência feliz  da sua infância e que marcou a sua vida. 
São esses momentos vividos com pessoas queridas, muitas vezes tão corriqueiros pra uns mas tão importantes pra outros, que fazem as nossas lembranças valerem a pena.
Obrigada irmão por nos deixar conhecer essa sua história.
Beijão
Cristina





"Minha primeira travessia no rio São Francisco

Era uma manhã clara como, tantas outras, em Juazeiro/Petrolina.
Devia ter entre 6 e 8 anos de idade, estava com o meu pai, e íamos pegar um Paquete (canoa pequena e movida a vela) para navegar até Petrolina.
O embarque era na beira do rio, na rampa em frente ao Mercado Público (onde depois seria o ponto inicial/final dos ônibus de Joaquim André - pai de Leãozinho, Diniz Cavalcanti - e hoje existe uma praça onde tem a estátua de um fortão em posição de remar).
Embarcamos e sentamos em taboas que serviam de bancos para os passageiros.
Passamos por trás da ilha (parte dos estaleiros) e eu, maravilhado com a perícia do barqueiro (canoeiro ou paqueteiro), vendo a vela quase tocar as águas barrentas do “Velho Chico”... e minha mão tocando a água. Que sensação maravilhosa!
Chegamos a Petrolina e desembarcamos na “Rampa” - que ainda continua lá, em terrenos agora do exército (acho) e onde fica o Círculo Militar.
Ao cruzarmos o portal da rampa, paramos no barzinho que existia onde depois foi a casa de Heitor e D. Quilí ( pais de Chico Granja e Zélia). Tomei um refrigerante e meu pai sua cervejinha, e continuamos nosso passeio até o Centro da cidade.
Uma feliz lembrança de infância.  
Iram Caffé"

 

4 comentários:

Gracia Caffé disse...

Oi Iram,
Me emocionei muito com este texto, uma pequena parte da sua história e destas duas cidades tão queridas por nós: Juazeiro e Petrolina, quando fala da travessia em paquetes pois não existia ainda a ponte Presidente Dutra.
Que passeio tão simples e tão emocionante, no tempo em que não havia TV nem globalização.
Beijão meu irmão.

Regina disse...

Também achei muito emocionante! Acho que não tenho muitas lembrança de quando eu tinha essa idade, pelo menos, nada que tenha marcado tanto.
Bjs

Cristina disse...

Através de depoimentos como esses a gente vai montando a história da nossa familia. Sou muito feliz em fazer parte dela.
Beijos

Ivone Caffé disse...

Que maravilha! Fico aqui imaginando como você deve ter se sentido! Um passeio para ficar eternamente gravado em toda sua vida!
Bjs!