Esse blog destina-se ao registro de acontecimentos da família Caffé além de coisas do cotidiano, diversão, arte, reflexão, passeios, música e tudo que chamar a nossa atenção.



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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Saiu no Jornal....

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Esta é uma matéria feita pela Gazeta do Povo, de Curitiba, com a nossa prima Glória Caffé, que é apaixonada por todo tipo de expressão cultural. Adora teatro, música, livros, enfim....Tem uma maravilhosa coleção de fotos com todos os artistas que passam lá pela terrinha.
Parabéns Glorinha, a matéria está maravilhosa.

Fanática pelo Festival de Curitiba

Desde a estréia do evento teatral curitibano, em1992, a professora de História Glória Caffé não perde uma edição da mostra

Ela não é atriz, embora tenha feito aulas de interpretação. As aulas, na verdade, serviram para melhorar sua atuação como professora de História. Mesmo assim, pode-se dizer que Glória Caffé, aos 60 anos, é uma especialista no Festival de Teatro de Curitiba. Chegou à cidade há 18 anos, um mês antes do início da primeira edição do evento e, desde então, não perdeu um festival sequer.

O interesse de Glória pelo teatro está no prazer em assistir aos espetáculos. “Sempre na primeira fila”, diz a baiana de Juazeiro. Todos os anos ela é uma das primeiras a comprar os ingressos. Chega sempre cedo ao guichê para garantir os melhores assentos. Aposentada, hoje ela é a responsável pela compra dos seus bilhetes e os de seus amigos – que conheceu na fila da bilheteria em edições passadas.

Glória guarda todos os guias dos festivais, além dos ingressos das peças às quais assistiu e os programas dos espetáculos. Todos divididos em pastas, uma para cada ano de festival. “Cada doido com sua mania”, justifica a professora.

Para este ano, ela já garantiu dez entradas para a mostra oficial. A seleção é criteriosa. Glória diz que escolhe as peças pelo texto, diretor e elenco. Disse, por exemplo, que a atuação do ator José Wilker na peça A Cabra ou Quem É Sylvia?, em 2009, foi ótima. “O texto era fraco, mas quando o Zé Wilker entrou no palco, ele dominou o espetáculo”, relembra.

A professora também é conhecida pela ajuda que dá a grupos teatrais que vêm de outras cidades. Em 2002, o amigo e conterrâneo Eugênio dos Santos trouxe uma peça para ser apresentada no Fringe. Sem recursos, Glória não lhe negou ajuda – nem aos integrantes do grupo. Serviu-lhes almoço e jantar durante os dias em que permaneceram na cidade.

O cardápio é sempre reforçado: cuscuz à baiana, “para dar sustância aos meninos”. Já ajudou diversos grupos e serviu refeição para 15 pessoas.

Ano passado, um grupo de visitantes chegou às 8 horas a sua casa – sem avisar –, precisando de ajuda. Ela iria a uma sessão de autógrafos na Casa Andrade Muricy, e os amigos tiveram de esperar. Após voltar do evento, passou no supermercado para comprar os ingredientes. O almoço ficou pronto às 4 da tarde.

Hoje, seu principal compromisso é com os espetáculos. Durante o festival, chega a assistir cinco apresentações em um dia. E não perde o fôlego. “Trabalhei 35 anos, e quero ter tempo para assistir àquilo que gosto.” Além disso, Glória adora a cidade durante o festival: “Curitiba tem outro clima. Em cada esquina há um grupo se apresentando. A cidade fica linda”.

Publicado em 16/02/2010
Rodrigo Vaz, especial para a Gazeta do Povo
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8 comentários:

Cristina disse...

Parabéns Glorinha, tanto pelo seu amor à arte quanto pela ajuda que vem dando aos iniciantes que chegam por aí.
Merecida reportagem.
Bjos

Regina disse...

Parabéns Glorinha, você realmente merece estar nesta reportagem. Tanto amor assim pela arte é admirável!
Bjs

Gracia Caffé disse...

Parabéns Glorinha, a materia ficou maravilhosa. O indiscutível interesse pelo teatro e amor que você tem pela arte merecia mesmo uma reportagem.
Parabéns!!
Beijos

Caffezal e Tal disse...

Glorinha, eu transcrevi este comentário que foi feito em outro lugar, para que você tomasse conhecimento de tão lisonjeiras palavras:

netocasanova disse...
"Falar da família Caffé é, para mim, que sou amigo de minha querida conterrânea Glorinha, uma emoção muito grande. Eu que fui aluno da inesquecível professora Altair, sinto-me lisonjeado e emocionado. de tê-la como parte da minha educação e formação, como aluno e ser humano. O certo, é que me orgulha bastante os seus ensinamentos de francês no Colégio Estadual ( antigo Maristas ), bem como ser um grande amigo de Glória. Abraços!!"

luciacasaes disse...

Glorinha minha grande amiga e conterrânea! Fiquei feliz em ler a reportagem sobre seu amor pelo Festival de Theatro.Li que você coleciona todos os ingressos e programas.E eu coleciono todos os programas que você me envia!Sei que você fornece alimentação aos grupos teatrais com o sorriso gentil que caracteriza as atitudes dos baianos.Bjos

Unknown disse...

Foi assim: a moça estava lá trabalhando a procura de uma história, quando viu a simpática e serelepe senhorinha. A pergunta, meio ressabiada, queria saber por que era "ela", no alto de toda sua nordestinês, a primeira na fila que se formava tão cedo naquele dia onde tudo começava. Tímida e surpresa, Glorinha não sabia o que responder: era natural estar alí. Logo três ou quatro páginas de um bloco de anotações estavam cheias de deliciosas provas de amor ao teatro. A moça acabava de encontrar sua história. Depois disso, repórter em casa, fotógrafo e página no principal jornal de Curitiba com direito a chamada na capa. Assim é Glorinha, uma estrela tímida e discreta que brilha como poucas. Por vezes inverto a cronologia e me acho velho demais para acompanhá-la. É tanto frescor e juventude na inquietude de aproveitar toda a vida que se inicia a cada respiração. É a glória, essa Glória!

Unknown disse...

GLÓRIA,MINHA AMIGA,
AO LER A MATÉRIA DA GAZETA DE CURITIBA, QUERO PARABENIZAR-TE!!! E DIZER DO MEU ORGULHO POR TER-TE COMO AMIGA QUE SABE AMAR A ARTE E A CULTURA!!! AMO TAMBÉM O TEATRO E SEI O QUANTO É IMPORTANTE EM NOSSAS VIDAS. AGORA VIREI TUA FA DE CARTEIRINHA... E OLHANDO PARA A FOTO DA MATÉRIA REPORTEI-ME A INFÂNCIA E LI NO TEU SEMBLANTE O MESMO AR DE MENINA INTELIGÊNTE E INTELECTUAL QUE PORTAVAS DESDE MUITO CEDO, CAUSANDO ADMIRAÇAO A TODOS QUE ESTAVAM À TUA VOLTA. APROVEITANDO TAMBÉM, QUERO PARABENIZAR-TE CURITIBA, POR TER ACOLHIDO TAO BEM ESSE NOBRE SER HUMANO QUE É GLÓRIA, AFINAL DE CONTAS O MÉRITO FOI TEU E NAO DE PERNAMBUCO OU DA BAHIA!!!
27/02/2010

OFICINA DE CORDEL disse...

Este é um caffé legal, não letal. Que bom rever minha amiga quase bonfinense Glorinha Caffé com a mesma disposição intelectual, artística e social. Sempre foi acolhedora e educadora. A casa dela sempre foi um foco de revoluções e vanguardas, muito doida e livre pensadora. Me estimulou a seguir carreira de poeta. Beijos nela e nas primas, que a partir d'agora, são minhas amigas também.
Jotacê Freitas